quinta-feira, 15 de março de 2007

Brother


Não tenho irmãos de sangue. Duas irmãs maravilhosas, mas nada de irmãos. Pra piorar sou caçula e temporão.
Isso é o que diz a ciência e os registros em cartório. Só que há pouco mais de dez anos tudo isso mudou. Ganhei um irmão. Irmão de verdade.

Em 2003 escrevi no texto "Moby Dick e Ahab na Terra do Sol":
" Lembra daquele vídeo que a gente fez junto que era a história do Febrônio Índio do Brasil? Você estava com o cabelo bem comprido na época. Aquilo foi a coisa mais enlouquecida e irresponsável que a gente tinha feito junto... (engasga coma saliva) Nem naquela época a gente se desentendeu. Ele era meu irmão. Quando você me deu o fora, ele me deu apoio, mas te defendia ao mesmo tempo. Eu odiava aquilo na época. Eu nunca soube direito o que pensar nas horas que eu precisava. Se eu consegui alguma coisa na vida, foi por que ele me botava o pé no chão."

Esse meu irmão interpretou esse texto. Ele sabe bem que interpretou o texto que eu diria pra ele. Mesmo assim é muito pouco perto do que eu poderia dizer a ele.

E quando eu o chamo de irmão e não só de amigo, é porque amigos podem passar, mas irmão é um troço que a gente tem pra toda a vida.

feliz aniversário, dani.

Um comentário:

Leandro Daniel Colombo disse...

Vixi!!!
Respondo isso por aqui porque jamais conseguirei agradecer a essa declaração olhando pra ti. Eu me desmancharia como uma "figura de cêra".
Saiba apenas que acredito neste seu sentimento, pois felizmente é recíproco.
Que meus outros irmãos não me ouçam: mas, de longe, você é deles com o qual tenho maior intimidade e cumplicidade.
E é assim porque nós nos escolhemos como irmãos e prá mim é uma honra ter isso de você.
Obrigado BRO!!!