quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Siouxsie Sioux é minha rainha!!

Neste último sábado fui cortar meu cabelo. Atualizar o mesmo corte que tenho usado nos últimos anos. Máquina 0,5 da orelha pra baixo, máquina 1 imediatamente acima, 2 nas laterais de cima e 3 no cucuruto(geralmente eu uso a 4, mas desta vez fui mais ousado). Mas nem sempre foi assim. Houve um tempo que meu cabelo não tinha estes grisalhos e eram espetados uns bons 10 centímetros acima da linha da testa. Eu ostentava um sobretudo preto que poiu na gola de tanto usar (usei essa frase no Graphic e é verdade) e gastava meu reebok cano alto no caminho para o cursinho.
O cabelo alto não era barreira para meus fones de ouvido do walkman paraguayo que tocava naturalmente Smiths, The Cure e Siouxsie and the Banshees.
Esta semana ouvi o disco solo de madame Siouxsie Sioux e me arrepiei em ver esta "garota", que começou como groupie do Sex Pistols, ainda como uma diva e anunciando ares de crooner. Arranjos teatrais e quase operísticos. Sua voz é uma mesmo a de uma banshee que chama para a morte. E a performance mostra que ela sabe dar chutes melhores que os da mulher gato no seriado dos anos 60.
Me arrependi de ter cortado o cabelo. Queria ter meu semi-moicano de volta pra poder dançar melhor. Esse dia ainda vem. Here comes that Day... som na caixa!!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Isaura!!!!


estou de luto. um dos ícones de minha infância faleceu nesta sexta feira...
Vai ser malvado com os anjos que eles vão adorar!

Rubens de Falco
(19 de outubro de 1931 — São Paulo, 22 de fevereiro de 2008))

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

sangue negro na veia!


Sei que disse que estou de casa nova em blog, mas... é que eu precisei.
Uns posts atrás eu coloquei um trailer de um filme chamado There Will Be Blood mostrand bastante entusiasmo com uma obra que eu nem tinha visto ainda.
Num desses raros momentos onde a expectativa é superada e não apenas atendida, vi Sangue Negro de Paul Thomas Anderson neste fim de semana e a minha vontade é de não ir mais ao cinema no resto do ano. Nada pode ser mais impactante, tocante, cruel e bem construído como este filme. Daniel Day Lewis faz com seu Daniel Plainview um trabalho daqueles que será referencial por anos. Como o Stanley Kowalski de Marlon Brando, ou o Travis Bickle de Robert De Niro. 
Um filme complexo em suas metáforas objetivas sobre estes tempos negros que vivemos. Como viemos parar em uma época onde " construímos o ódio cuidadosamente" e deixamos de acreditar em qualquer coisa... pessoa ou entidade. O que importa é continuar produzindo. 
E tem a trilha do cara do Radiohead que me faz acreditar novamente que há salvação na música erudita contemporânea. 

Em tempo: outra coisa que me deixou muito empolgado, é o CD solo da Siouxie Sioux, MANTARAY... Ela é uma nova diva. Uma punk/dark que mantém sua identidade, mas se renova como uma crooner de primeira grandeza.